Portugal a aquecer mais depressa - Instituto de Metereologia

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Posted by Renascença | Posted on 10:39

Nos últimos 80 anos, Portugal aqueceu 1,2 graus e vive fenómenos extremos como chuvadas intensas, ondas de calor e vagas de frio prolongadas.

"Os fenómenos extremos podem vir a ter frequência maior do que no passado. Estamos a bater recordes sucessivos de verões mais quentes, ondas de calor mais prolongadas. Nos últimos 30 anos houve uma curva ascendente nas temperaturas médias", alerta Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia (IM).

Antes disso demorara um século para aumentar 0,8 graus. Esta diferença "significativa" explica-se em grande parte pela revolução industrial, que trouxe alterações nas emissões de dióxido de carbono, acrescenta o especialista.

Cada vez mais o aumento da temperatura média e a ocorrência de episódios extremos maiores, como o frio, o calor e a precipitação de curta duração mas intensa, ganham maior consistência, o que a continuar trará perturbações a todos os níveis, desde os recursos hídricos à biodiversidade, passando pela energia, saúde, turismo e actividade económica.



O Instituto de Meteorologia tem um projecto em parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa para estudar estes cenários climáticos e medir os seus impactos no continente. Os resultados destes estudos podem sustentar políticas de adaptação às alterações climáticas, explica Adérito Serrão. O destinatário deste trabalho é a Comissão para as Alterações Climáticas.

As previsões já apontam para uma diminuição da frequência das chuvas, para um aumento das temperaturas médias e dos valores extremos, o que em termos de vivência humana se traduzirá mais directamente em períodos de excesso de calor ou de frio, seca prolongada, cheias e inundações.

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