ONU A NU

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Posted by Renascença | Posted on 12:00



O “spin” é igual em todo o lado. Os que mais queriam um acordo politico forte e vinculativo, baseado em documentos técnicos claros e consensuais, recusaram falar em “falhanço” em Copenhaga. Mas foi isso mesmo que aconteceu. Só não acabou em desastre porque o descalabro negocial teve o benefício de destapar algumas máscaras. Como os delegados do mundo - do Tuvalu aos Estados Unidos - também aqui se “toma nota” do que Copenhaga nos trouxe.

 ONU A NU

Está tornada num sinaleiro benevolente. Depois do massacre unilateral pós-guerra-fria que redundou na inoperância observada a olho nu no Conselho de Segurança, Copenhaga mostra-nos como nem na questão climática - um bastião da ONU desde o inicio da década de 90 – as Nações Unidas resistem ao “realpower”. Uma cimeira desorganizada e um processo negocial caótico transformaram-na em mero notário das divisões entre hemisférios. As nações andam desunidas no tempo das (pequenas) sociedades entre elas.

A SEGUIR: CLIMA DE XADREZ





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