Posted by Renascença | Posted on 16:40
Portugal apoia objectivos ambiciosos para a cimeira de Copenhaga, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros reconhece que, para já, é difícil admitir como meta uma redução das emissões de CO2 acima dos 20%.
Esta meta foi fixada como meta pelos 27 Estados da União Europeia.
"A União Europeia tem a responsabilidade de liderar este processo por tudo o que já fez e por tudo o que os seus povos ambicionam fazer neste domínio", disse Luís Amado à entrada para uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27.
Delegações de 192 países iniciaram hoje em Copenhaga os trabalhos para tentar chegar a acordo sobre as bases de um novo acordo para a redução de emissões de gases com efeito de estufa.
Para Luís Amado, a posição de Portugal será a de "valorizar" a posição ambiciosa da UE.
Os 27 já se comprometeram a reduzir as emissões em 20% até 2020, em relação ao níveis de 1990, meta que podem alargar para 30% se outros países industrializados realizarem "esforços comparáveis".
"Parece-me excessivamente ambicioso mas veremos se é possível ir além dos 20%, objectivo relativamente ao qual há hoje um consenso muito razoável", concluiu Luís Amado.
Em Copenhaga está também Francisco Ferreira. Em declarações à Renascença, o ambientalista da Quercus considera que a grande expectativa é alcançar um acordo vinculativo.
O sucesso da cimeira, diz, está dependente da vontade dos chefes de Estado e de Governo.
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